Nirvana Lado-B

Porque Nirvana vai além de Nevermind e "Smells Like Teen Spirit"
Nirvana: The Biography

Nirvana: The Biography

(clique na imagem para baixar)

Autor: Everett True

Idioma: Inglês

Editora: Da Capo Press

Como editor assistente da revista Melody Maker, Everett True foi o primeiro jornalista a cobrir a cena musical de Seattle no início de 1989 e entrevistar o Nirvana. Ele é responsável por trazer Hole, Pavement, Soundgarden, e uma série de outras bandas para a atenção internacional. Ele apresentou Kurt Cobain a Courtney Love, esteve no palco com o Nirvana em várias ocasiões e, na mais famosa delas, empurrou Kurt para o palco do Reading Festival em 1992 em uma cadeira de rodas. “Nirvana: The Biography” é uma reavaliação honesta, comovente, incisiva e sincera de uma banda que tem sido deturpada repetidas vezes desde seu trágico fim em abril de 1994, depois do suicídio de Kurt Cobain. True capta o que a banda realmente era. Ele também discute a cena musical da época – as bandas companheiras, as cenas, os seminários, as inúmeros shows, os amigos, aliados e traficantes de drogas. Com conteúdo tirado de centenas de entrevistas originais, “Nirvana: The Biography” é a palavra final em Nirvana, Cobain, e grunge de Seattle.

O livro “Nirvana” consiste em grande parte de trechos longos, aparentemente não editados, de entrevistas com coadjuvantes da história da banda, e True mal se esforça para julgar pontos de vista conflitantes, para assim tentar relativizar a importância de diferentes acontecimentos ou até para definir se o Nirvana realmente merece o tratamento especial de uma biografia de 600 e poucas páginas. “Por que uma banda seria favorecida em detrimento de outra?”, ele pergunta.

É outro mistério também por que True favorece algumas considerações factuais em detrimento de outras. “A primeira ocorrência de uma guitarra completamente despedaçada, como todos concordam, ocorreu no Evergreen State College em 30 de outubro”, em seu julgamento inexpressivo de historiador. Outros assuntos, obviamente mais importantes, não o interessam. Ele reproduz, aparentemente na íntegra, longos artigos que escrevera para a revista britânica “Melody Maker”, mas não vai além de citar o bilhete suicida de Cobain.

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